São tantas as lendas que falam do arco-íris e das suas cores.
Fomos até ao Museu do Oriente ouvir uma dessas lendas. O serviço educativo da Fundação Oriente proporciona experiências para a família nas manhãs de domingo em que todos participam. No domingo passado, o arco-íris foi o protagonista de mais uma actividade e uma lenda fomos ouvir, ver e participar.
Uma lenda que nos deixou a todos um pouco baralhados com as cores e sua sequência, de tal forma que o piolho quis interromper para fazer uma ou outra correcção. Na verdade a essência da história está na mensagem que pretende transmitir, que é excelente numa altura em que o espírito natalício nos invade de pensamentos positivos.
Lenda do Arco-Íris
Há muito muito tempo, todas as cores do mundo começaram a discutir, cada uma delas dizia ser a mais importante e gritavam:
verde "eu sou a mais importante, tenho a cor dos campos que alimentam os animais e sou a cor da esperança."
azul "eu sou a mais importante, sou a cor do céu e dos mares, a água que é vida."
amarelo "eu sou a mais importante, sou a cor do sol, do calor"
laranja "eu sou a mais importante, sou alegria, tenho a cor das laranjas, das abóboras, de muitos alimentos"
vermelho "eu sou a cor do sangue que corre nas veias e a cor do amor, por isso a mais importante"
rosa "sou a mais importante, sou a cor dos Reis, do poder e realeza"
violeta "eu é que sou a mais importante das cores, sou a cor do silêncio, da reflexão e da oração"
De repente, um relâmpago surge no céu e fez soar uma forte trovoada.
As cores assustadas, juntaram-se e ficaram muito agarradinhas umas às outras cheias de medo.
A chuva começou a cair e disse " parem de discutir, só juntas são importantes e de mão dada podem percorrer o céu e viver juntas em paz" foi o que fizeram e desde então podemos ver o arco-íris.
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