quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Santuário Nossa Senhora d'Aires

Este ano deu-me para isto, conhecer os santuários de Portugal, depois de tão ridiculamente julgar que Santuário só há um, o de Fátima e mais nenhum (já agora,  numa das minhas últimas idas a Fátima, almocei no restaurante do Benfica, ma-ra-vi-lhoso, não pela comida, mas pelo ambiente), então por mero acaso lá  descobri este Santuário lindíssimo e tranquilo. Não é muito grande em tamanho mas gigante na fé que lá se deposita, só quem já entrou entende do que falo. 
 
Atentai ao seguinte:
Romaria a Cavalo, percurso feito entre a Moita e Viana do Alentejo, através da antiga canada real, que se costuma realizar no último fim-de-semana do mês de abril
Feira franca de Nossa Senhora D’Aires, realizada no último fim-de-semana de setembro
Pelo caminho almoçámos na Taberna da Maria, e que experiência, é mesmo uma taberna e servem tão bem,  refeição saborosa, simpatia calorosa e o vinho, sugestão da dona, tinto Herdade das Servas, deixou-nos com vontade de ir à adega para conhecer mais e melhor.
Fica a dica, vão ate Viana do Alentejo passear.


2024

Ora aqui chegados e depois de muito ausente e de promessas de regresso, hei-la!!! Espero que seja desta! Vamos só alterar um pedacito o registo e pernas ao caminho ou dedos nas teclas, lápis na mão, força nisto até ao infinito ou pelo menos tentar !! Confuso??? Eu sei!!! Vamos lá então...

terça-feira, 29 de novembro de 2016

as minhas escolhas

 Para maiores de 18 anos
   ESTREIA 10 DEZEMBRO
   CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA
   Antigo Hospital Júlio de Matos
   PAVILHÃO 30
   Sextas e sábados às 21h30





ALICE - O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

"Oxford, Inglaterra, finais do século XIX. É aqui que vai conhecer e viver "O OUTRO LADO DA HISTÓRIA” de Alice, baseada em factos reais. Será revelado um dos casos mais enigmáticos de todos os tempos. O Pavilhão 30 no Hospital Júlio de Matos transforma-se num Decanato na época Vitoriana e num tétrico hospício, onde todos podem entrar, mas de onde poucos vão sair. Em Alice O Outro Lado Da História o público vai entrar no conceito do teatro imersivo, fazendo parte da história. É obrigado a seguir as personagens, entrando na suas vidas e até nos seus pensamentos."

Mais informações  AQUI

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Domingos na Torre de Belém

Cúpulas de gomos que cobrem as guaritas, elementos decorativos de influências islâmicas e orientais.
 
Calabres que envolvem o edifício com nós, esferas armilares, cruzes da ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas, como o rinoceronte (o primeiro na Europa) marcam o estilo manuelino, como símbolo de prestígio do Rei.

Ex-libris da cidade de Lisboa, a Torre de Belém mandada construir em 1514 por D.Manuel I, faz parte do plano inovador e eficaz de D.João II que consistia na formação de defesa tripartida com o baluarte de Cascais e a fortaleza de S.Sebastião, cruzando fogo entre eles.
Com a construçao de novas fortalezas, a Torre de Belém, assume o desempenho de novas funções de controlo adueiro, de telégrafo e até de farol, foi também prisão política.
Hoje é considerado Património Cultural de toda a Humanidade, pela UNESCO desde 1983.

Era mais ou menos isto que dizia quando a bordo do navio S.Paulus, apresentava os monumentos vistos do rio  aos nossos turistas. Saudade...

Para quem como nós gosta de aproveitar os primeiros domingos do mês para visitar gratuitamente monumentos e museus, é bom fazê-lo bem cedo para não ter de enfrentar filas longas e demoradas especialmente para entrar na Torre.





"Pequena Sereia"


Um dos melhores musicais infantis de Filipe La Féria, com pequenas inovações 😊 o RAP surpreendeu! Muita música, muita cor, muita luz e muito ritmo! Normalmente vou depois de Natal, mas este ano os vouchers ficaram mais cedo disponíveis. La Féria recebeu-nos em pessoa, tirou fotos e ainda assinou o programa. Começou a horas!!!!! 😁 ADOREI e se confiam em mim (eu sei que sim 😝 ) não percam 💗
Ela tem 3 anos e ele 6. Ele está habituado a esta vida, ela portou-se muito bem, o que prova que o musical é bastante cativante ;)
XO XO💋


sábado, 19 de novembro de 2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CRIAR no Presídio da Trafaria



Na oficina  Habiarte  tivemos a oportunidade de explorar "as diversas possibilidades de habitar o espaço envolvente com construções simples, caminhos coloridos e casas de céu aberto"  
Uma das oficinas mais divertidas em que os pequenos participaram.
Organizado pela Plataforma Trafaria, projecto associado da 4ª Edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, um laboratório experimental instalado temporariamente no edifício 3 do presídio da Trafaria.


Dia 29 de Outubro.
São 10.40 e já estamos 10 minutos atrasados para o atelier Habitarte. No edifício 3 do presídio da Trafaria, somos recebidos com sorrisos e rapidamente encaminhados para o primeiro piso, subimos as escadas exteriores que nos levam à varanda com 5 portas dos muitos quartos existentes, a nossa porta diz "Atelier de Artes" e  esperam-nos para começar a projectar em papel, a peça de mobiliário que nos faria mais falta nas nossas casas, com giz e carvão foram desenhadas em papel uma mesa e uma retrete do tempo dos Reis (inspiração da visita ao Palácio de Mafra no fim de semana anterior) enquanto desenhamos, a responsável do atelier aproveita para nos falar um pouco de si, chama-se Patrícia Freire, trabalha na culturgest e tem um filhote de meses que também está presente, diz que ali pode ser mãe, num ambiente informal, acolhedor, quase caseiro.


Cada um pega no seu projecto em papel e lá vamos todos para a rua, um pátio enorme com uma oficina onde se trabalha a sério, ouvem-se falar várias línguas e quando nos dirigimos a uma das crianças alguém diz "ela não fala português".



O local onde vamos construir é um pequeno acampamento em que já existe uma tenda e também uma pequena fogueira, que esperam pelas nossas ideias.


A base da nossa retrete é uma cadeira de madeira e a mesa foi totalmente construída por nós com a ajuda da Patrícia, a madeira foi serrada e depois pintada e pintar é o que todas as crianças adoram, as tintas usadas foram tintas de cal, à mistura de cal juntou-se água e depois de mexer bem adicionou-se cola branca.








 Para além da mesa, foram pintadas na parede as sombras das crianças que participaram na oficina. 




O ambiente vivido neste espaço é muito acolhedor e harmonioso apesar da história que carrega. Cá fora há uma mesa para 50 pessoas ou mais, onde se serve essencialmente comida vegetariana preparada por uma chefe de cozinha, que não deixa nada ao acaso, desde o que se come à apresentação e serviço, como se de uma peça de teatro se tratasse, cozinha para a pequena comunidade que ali habita há já 15 dias, são de várias nacionalidades, com um estilo de vida muito hippie. Antes de abrir portas, tiveram de limpar e preparar o espaço para receber o público que ali vai ouvir música, conversar, beber e comer ou simplesmente estar.



Aberto até dia 11 de Dezembro, todas as tardes de sextas feiras e fins de semana. 
As oficinas para as crianças também vão continuar mas ainda não há datas.